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UGC é o conteúdo gerado pelo usuário (User Generated Content, na sigla em inglês), uma forma muito interessante de ganhar relevância e autoridade na internet. Afinal, nada com mais credibilidade do que a palavra das pessoas que têm contato direto com o seu produto ou serviço.

Neste exato momento, em que serviços online ganham relevância, as pessoas podem ser excelentes aliadas na continuidade dos negócios, na transformação digital e, principalmente, no buzz que uma marca pode gerar na internet.

Continue a leitura e siga nosso raciocínio para entender melhor como o UCG funciona e como ele pode lhe ajudar nesse contexto atual do mundo.

Antes, um alerta

O conteúdo gerado pelo usuário não está na esfera de controle das empresas e marcas. Portanto, todo cuidado é pouco com o que as pessoas falam na rede. Isso só será um problema se não for bem compreendido o que é o UCG e como estimular essa prática para trazer benefícios no mundo digital.

Por isso, leia atentamente cada seção desse artigo para usar o UCG como uma ferramenta segura para difundir o seu negócio na internet. 

Economia da recomendação

 recomendação de terceiros

É por aqui que devemos começar a compreender o UCG. Economia da Recomendação pode ser entendida como a realização de negócios a partir da recomendação de terceiros. Por exemplo, se você vai comprar um celular novo, é provável que você peça a ajuda de um amigo que entende de tecnologia para escolher o melhor modelo que ofereça as funcionalidades esperadas dentro de uma faixa de preço.

“Talvez o que vamos procurar a seguir é a opinião das pessoas. Sim, de desconhecidos. Clientes, usuários, pessoas comuns, que resolveram falar de sua experiência com o produto na internet.”

Mas o amigo nem sempre está disponível e não é a fonte primária de informação. Aí entra a internet e seu imenso repositório de conteúdo, com as marcas brigando com seus argumentos para tentar convencer as pessoas a optarem por seus produtos. 

É um conteúdo gerado por quem tem interesse em vendas, logo baseado em aspectos positivos e sem a experiência de uso. A pulverização de mídia torna esse esforço de alcançar mais pessoas ainda mais desafiador. 

Talvez o que vamos procurar a seguir é a opinião das pessoas. Sim, de desconhecidos. Clientes, usuários, pessoas comuns, que resolveram falar de sua experiência com o produto na internet. Seja em blogs, redes sociais, fóruns ou mesmo nas mídias da marca em questão. Essas opiniões anônimas têm um forte poder de influência na compra, já que trazem a experiência de um igual, e não o poder de quem pagou a especialistas por um conteúdo de qualidade.

Como pessoas confiam em outras pessoas, a economia da recomendação dá uma grande impulso na internet para a realização de negócios. O boca a boca que que tão bem conhecemos ganha outra proporção e um imenso potencial comercial.

Como as marcas usam o UCG?

Como o cenário pede a recomendação de produtos e serviços pelos próprios usuários, por que não usar esse conteúdo a favor das marcas? O UCG é hoje uma tática basilar para alguns negócios digitais, como serviços de reserva de hotel na internet.

Nós somos estimulados a nos identificar com a experiência de outras pessoas e querer participar da mesma forma.

A avaliação do usuário vai elevar a chance de um hotel ser escolhido na plataforma de vendas online. Por isso, a insistência para o usuário dar sua nota, escrever sobre sua experiência de hospedagem e compartilhar suas fotos. Essas informações — que são o conteúdo gerado pelo usuário — são a melhor propaganda para o hotel, feita pelo seu próprio hóspede a partir de sua experiência. 

Isso dá certo porque uma das funções do UCG é funcionar como o gatilho mental de Prova Social. Nós somos estimulados a nos identificar com a experiência de outras pessoas e querer participar da mesma forma. Em outras palavras, fazer parte do mesmo grupo social a partir do que eles compartilham. Neste caso, o UCG difunde valores e uso do produto perante um grupo ou uma comunidade.

Estimulando o público

As pessoas estão sempre se expressando e dando suas opiniões. Isso está em todo lugar. Esse potencial de fala pode ser canalizado para as marcas por meio do UCG. Basta estimular o público de forma estratégica a se associarem espontaneamente às marcas e ajudarem a difundi-la por sua própria rede.

Isso pode ser feito nas mídias sociais, por meio de conteúdos interativos e hashtags que chamem a atenção e convidem as pessoas a participarem da ação. A seguir, alguns exemplos:

  • O off pode virar on no momento em que seu cliente fotografa seu produto e diz algo sobre ele nas redes;
  • Selfies nos provadores de lojas de departamento feita por clientes podem trazer tanto resultados de venda quantos as caras campanhas das lojas;
  • Vídeos produzidos pelas pessoas que usam o produto são postados nas redes sociais dos fabricante;
  • Review de produtos feitos por especialistas em sites e blogs dão informações mais precisas ao consumidor;
  • Escrever o nome do cliente no copo do café é um passo para a bebida virar um conteúdo no Instagram do comprador.

Um das formas mais populares de se usar o UCG é por meio de espaços instagramáveis. Eventos, cidades e lugares de grande evidência têm se aproveitado da popularidade do Instagram para criar visuais atrativos para as pessoas fazerem selfies e publicarem no aplicativo. São conteúdos gerados espontaneamente por uma grande quantidade de pessoas, cada qual ativando sua rede particular de influência, o que é excelente para gerar visibilidade e desejo por estar ali. No atual momento, contudo, fica difícil, mas é algo a se pensar quando o mundo voltar à normalidade.

Essas ações geralmente têm um custo muito baixo, ajudam na estratégia de SEO e a identificar com mais precisão o público consumidor da marca. O UCG é uma tática de integração das pessoas com as marcas, ela é muito útil nas estratégias digitais.

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